20 de novembro de 2011
Algumas vezes o destino brinca de esconde-esconde com a gente. Alguém nos fala sobre uma pessoa e você não se liga, não dá a mínima importância, não procura conhecê-la, nem sequer faz perguntas sobre ela.
Os anos passam, e um dia, inesperadamente você conhece a pessoa, assim, sem perguntar, sem procurar...Alguém chega perto de você e diz: este é fulano, irmão de fulana...
E você sente o puxão de orelha do Destino colocando diante de você aquela pessoa que será tão especial na sua vida. E você vai descobrir quanto perdeu por não ter conhecido antes quem tem tanto a ver com você.
Descobre que ela ama os índios tanto (ou maquis ) do que você, que se preocupa com os desfavorecidos, que se interessa pelos mesmos assuntos, e que tem aquela espontaneidade, aquele bom humor que você tanto admira, e que de brinde traz até você outras pessoas, e neste caso que estou contando, que é pessoal, o Destino me trouxe um amigo que parece que conheço há cem anos, e de quebra dois poetas.
Como não sou egoísta, divido com vocês os poemas dos dois irmãos, Antonio e Joaquim,e futuramente escreverei sobre meu novo Amigo, Paulo Roberto.
ATENÇÃO: Atendi hoje o desejo de vários leitores que me escreveram querendo daber quem era esse Poeta que gosta de João Cabral e escreve tão bem.
Queria mostrar que não só ele é artista na família, mas que há também JOAQUIM BELO, que vai surpreender vocês, tem PAULO ROBERTO, também poeta e INEZ OLUNDÉ,artista plástica.FUI TRAÍDA PELO ESPAÇO RESTRITO, NÃO PUDE POSTAR A FOTO NEM OS TEXTOS DO jOAQUIM, QUE FICAM PARA A PRÓXIMA SEMANA, talvez por incompetência minha em lidar com a diagramação do Blog. Sim, falta dizer que, modéstia à parte, todos são pernambucanos...rs
Antônio Belo da Silva (na prática, sempre dispensa a acento), nasceu em Custódia, Pernambuco, em 09 de julho de 1948; porém é registrado como nascido em Sertânia, cidade de sua mãe e onde viveu os melhores anos de sua vida. É filho de Augusto Belo da Silva e Julieta Januária da Silva. É o quarto de dez irmãos, dos quais, nove continuam vivos. Viveu até os dezenove anos no interior do sertão de Pernambuco, tendo-se mudado para Recife em início de 1968, para fazer o terceiro ano científico. Cursou engenharia civil na Universidade Católica de Pernambuco (1970-1975) e trabalhou na profissão até 1998, quando se aposentou. No entanto, ainda trabalha, sendo perito criminal e professor do ensino médio (ambos através de concurso público) no estado do Tocantins, onde reside desde 1991. A poesia entrou na sua pauta por acaso. Apesar de gostar de poesia, nunca pensou em escrever, o que somente veio a ocorrer depois dos 30 anos, mesmo assim, esporadicamente. Além de literatura, gosta e admira pintura e música, embora não tenha o dom para a prática dessas artes. Escreve crônicas, poesias e está "ensaiando" escrever uma peça teatral há uns doze anos e nunca tem tempo de concluí-la. Está no terceiro relacionamento conjugal e tem cinco filhos "espalhados" por esses relacionamentos afora... A mudança para o Tocantins deu-se em virtude de trabalho como engenheiro rodoviário, pois o estado estava sendo criado e as estradas eram precárias.
Além de engenharia civil, fez uma Complementação Pedagógia em, Licenciatura em Química (2001/2002), pela Universidade do Tocantins - Unitins e uma Especialização em Metodologia do Ensino Superior - Unitins - 2007/2008, em Palmas-TO.
A mudança para Palmas deu-se por motivo de transferência na função de Perito Criminal, em virtude da qualificação como engenheiro, para a Seção de Engenharia Legal e Meio Ambiente, em virtude da carência de profissionais engenheiros no quadro de peritos do Instituto de Criminalística do estado do Tocantins, pois o concurso dá prioridade da formados em Direito, mesmo em detrimento à qualidade dos serviços periciais. Tenho dito!!! (olha a concordância hein!!!, o texto está na 3ª pessoa!!!). Mas, “Tem dito” não tem a mesma força...
A linguagem do olhar
A linguagem do olhar
Não é coisa desse mundo
Pode nos levar às estrelas
Ou ao abismo profundo.
Não é um idioma
Nem um “fato consumado”
Mas quem lê nas “entrelinhas”
Antecipa o resultado.
O olhar, é o espelho da alma...
Representa aquilo que desejamos fazer
Mas não ousamos dizer...
A magia do olhar
Não está em decidir,
Mas, sobretudo, em sonhar.
03.08.07
00:03h
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