minha poesia tem
cheiro de alecrim
paredes de barro e pilão
da casa de cosma
minha poesia tem
cheiro do ingá
debruçado sobre o rio
tem o som das cantigas
que as lavadeiras cantavam
batendo roupas nas pedras
do rio jaboatão
mais bonito que o tejo
que pessoa cantou
um sabiá cantava
e cigarras paravam
minha mãe batia bolo
e a neve das claras
formavam nuvens
onde eu sonhava
o cheiro de terra vermelha m mimaguas d
seguem o curso
de minha vida
recife 2015
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